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24/06/2024

Comércio da Baixada Santista segue tendência estadual e tem melhor 1º trimestre em 16 anos

No Estado de São Paulo, o setor varejista Setor faturou R$ 22,4 bilhões a mais do que no mesmo período do ano passado — na região, crescimento alcançou a marca de 6,8%

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O faturamento do varejo no Estado de São Paulo registrou alta de 7,7% no primeiro trimestre de 2024, em comparação ao mesmo período do ano passado. Em números absolutos, esse crescimento representou uma receita de R$ 22,4 bilhões a mais do que a obtida entre janeiro e março de 2023, melhor desempenho desde o início da série histórica, em 2008. Os dados são da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV), realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

Segundo o presidente do Sindicato do Comércio Varejista da Baixada Santista e Vale do Ribeira (Sincomércio-BSVR), Omar Abdul Assaf, o recorde também foi registrado nas cidades da região: dados apurados pela entidade mostram que o aumento foi de 6,8% entre janeiro e março.

“Nosso comércio local é um dos mais fortes do Estado, por isso, faz muito sentido que se reflita, aqui, a alta no faturamento. O grande fator que impulsionou esse avanço foi, sem dúvidas, a temporada de cruzeiros e o verão. Houve um fluxo enorme de pessoas circulando pelos municípios e o resultado corrobora essa circulação que vimos lá atrás”, explica Assaf.

Continuando, ele ressalta que, apenas no feriado de Carnaval, o Litoral recebeu cerca de 500 mil veículos. Segundo informações da Secretaria de Turismo da Prefeitura de Santos, mais de 1 milhão de passageiros desembarcaram em Santos — isso representou a melhor temporada em 12 anos. 

SEGMENTOS EM DESTAQUE

Dentre as atividades analisadas, destacam-se os supermercados e as farmácias, segmentos que estão entre as maiores altas do período, com variação positiva de 13% e 6,6%, respectivamente — bens considerados essenciais e prioridade para grande parte das famílias.

“Supermercados e farmácias puxam esse crescimento, afinal, são os insumos que marcam o dia a dia da maioria dos consumidores. No entanto, é interessante notar que as pessoas estão com o capital para investir não apenas em um volume significativo de mercadorias, mas também em itens de qualidade, o que, em períodos de crise, chegamos a considerar como ‘luxos’ — carnes, peixes, etc.”, conclui o presidente do Sincomércio-BSVR.

Por fim, Assaf estima que o varejo está em um caminho estável e o crescimento deve continuar no 2º trimestre, período marcado pelo Dia das Mães (a segunda maior data comercial no Brasil), as festas juninas, o Dia dos Namorados, o início do inverno e a liberação do 13º dos aposentados e pensionistas.